Novas
tecnologias e juventude
Vivemos
no século XXI rodeados pela tecnologia, que está em cada esquina da
nossa casa, na rua, na loja, em centro comercial, em museus. Todos
usamos telefones, ipads, computadores, tablets. As casas construídas
últimamente estão
equipadas com sistemas que abrem as portas e as janelas com o
telecomando, acendem e apagam a luz e, sobretudo os eletrodomésticos,
com o telefone e comunicam quando não
estás
em casa e alguma
coisa está
conectada ao encaixe.
Acho
que novas tecnologias podem ser úteis quando uma pessoa sabe como
utilizá-
as.
Quando
usamos estas
tecnologias
demais depois elas
podem converter-se no nosso vício e fazer com que passemos o nosso
tempo livre com os telefones na mão
e em frente dos computadores. Este
vício está
presente na vida dos adolescentes que, com fraquência, não
podem imaginar viver sem twitter, facebook, whatsapp, videojogos e
youtube.
Eu
não
necessito dessas
tecnologias para viver, mas agora não
posso pensar que não tenho o telefone
e que não
posso falar com a minha família que está
em Polónia. A internet também é muito útil e nessesária na minha
vida porque a utilizo para procurar informações, fazer trabalhos de
casa, estudar ou divertir-me vendo filmes favoritos, ouvindo música
ou jogando.
As
novas tecnologias ofrecem-nos também várias aplicações e
programas que nos fornecem a vida. Um ser humano é um consumidor que
não
se limita a utilizar só tecnologia mas é um cidadão
inteligente que usa activamente todas as ferramentas que lhe oferecem
as empresas. Os cidadães
adaptam as tecnologias às
suas necessidades. Na Ásia
existem casas inteligentes que têm instalados ecosistemas de
electrodomésticos inteligentes, conectados de maneira permanente ao
software que os controla.
Os
usuários, através duma aplicação
de móvel e duma série de aparelhos, como por exemplo câmaras,
sensores de movimento, fechaduras, lâmpadas, etc., conectados ao
internet, podem interatuar com diferentes características da
moradia: luminosidade, ventilação, temperatura, etc. A Samsung, por
exemplo, quereria fazer uma máquina de lavar roupa a que se
adicionaria roupa durante a lavagem e um frigorífico com câmaras e
telas táteis.
As
atitudes dos jovens também mudan. Houve um tempo em que o hábito de
manter cadernos de anotações era algo bastante habitual. Hoje, essa
tradição de escrita parece mais viva do que nunca, mas com uma
diferença: os cadernos são substituídos pelos programas que
permitem escrever. Isso foi impulsionado pelas novas tecnologias e
amplificado pela comunicação em rede. «Os e-mails, blogues e redes
de relacionamento já deixaram a sua marca na produção textual
contemporânea».
A internet está
a criar novos hábitos de comunicação entre as pessoas, que estão
a interferir na nossa capacidade de leitura, que é superficial,
rápida e sobre as coisas menos importantes.
Além
disso, existem crianças que não
têm dois anos, e já sabem como desbloquear um smartphone, entrar no
Youtube ou clicar pelos disenhos animados de Peppa Pig. As pessoas
mais velhas ainda não
sabem o que pode oferecer uma rede. Agora, tudo isso se troca e cada
vez mais aumenta o número das pessoas mais velhas que sabem utilizar
o computador e os móveis.
Uma
desvantagem é que a internet pode ser perigosa, especialmente para
as crianças que passam muito tempo navegando pela internet e entram
nas páginas onde podem converter-se em vítimas de assédio escolar.
Os pais achan que as novas tecnologias diminuem a comunicação com
os seus filhos e têm um impacto negativo nas relações de namorados
e também causam conflictos familiares e problemas na escola. Eu
estou de acordo com isso e acho que tudo depende da pessoa que usa as
novas tecnologias e da educação que recebeu em casa e se tem amigos
e pais que os ouvem e querem falar com eles sobre os problemas.
Karolina Majcher