terça-feira, 26 de maio de 2015

Portugal e a União Europeia





No seu início, Portugal era um país muito importante devido ao facto de possuir muitas colónias em tudo o mundo. Com os anos, esses territórios tornaram-se independentes e Portugal perdeu muito poder cultural e económico. Devido à sua situação geográfica, o país ficou isolado do resto do continente, até que em 1986 se aderiu à União Europeia, uma relação muito necessária pelos aspectos que veremos a seguir.
Portugal passava por uma etapa difícil em que tinha muitos problemas para subsistir economicamente sem o apoio de outros países. Por exemplo, a sua evolução demográfica era das mais baixas de toda a Europa, o país estava envelhecido e já não se garantia a substituição das gerações, a sua agricultura não prosperava, o gastos da despesa pública eram muito elevados, o que os levou a um endividamento imenso. Como consequência, o nível de produtividade e os salários desceram, e o nível de consumo era superior ao que se podiam permitir.
O governo português não era capaz de efetuar reformas que solucionassem as carências no sistema para melhorar a justiça, a saúde e a educação. Os dados estatísticos confirmam-no: a taxa de analfabetismo era de 9%, a mais elevada da Europa; só um terço dos portugueses registram mais de dez anos de formação académica; o déficit de um bom serviço e utilização da Internet provocou também uma retração da evolução, circulação e importação da cultura.
Quanto aos aspetos positivos, esta união trouxe muitas vantagens para o país, já que permitiu consolidar a democracia portuguesa, que passava por uma grande instabilidade política e deixou de ser problemática. Houve um desenvolvimento económico que permitiu a redução de impostos e a melhoria do nível de vida da população portuguesa, assim como também uma modernização. Aliás, devido à melhoria nas infra-estrutura dos transportes, o comércio exterior cresceu e permitiu um aumento considerável do seu capital.
Como conclusão, a europeização de Portugal melhorou consideravelmente a sua situação, já que pode responder às necessidades imediatas de modernização. O Governo quis reafirmar a identidade portuguesa como país que quer assentar a sua capacidade de existência, e combinar seus interesses nacionais com os internacionais. Mas ainda há um longo caminho por percorrer para esta finalidade.

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