sexta-feira, 20 de março de 2015

Hábitos e modos de vida da juventude (grupo 4)



Neste artigo vamos escrever sobre os hábitos e os modos de vida da juventude, centrando-nos principalmente no desemprego e nas suas consequências.

Em primeiro lugar, gostávamos de dizer que o conceito de “juventude” tem-se construído, como objeto de estudo, atendendo a distintas perspetivas: psicológicas, pedagógicas, sociológicas, etc. Os resultados de muitos estudos apontam para graves problemas nos os jovens, como o abuso de álcool e o consumo de drogas, o fracasso escolar, gravidezes não desejadas no caso das meninas, etc. Ou seja, uma série de problemas que afetam não somente os jovens, mas também pais e professores, portanto, são problemas que passam a ser parte da sociedade atual.


Por um lado, é preciso termos em conta a idade. De acordo com Lloret (1998), “ os anos nos têm e nos fazem crianças, jovens, adultos ou velhos, e pertencer a um grupo de idade significa ter que se adequar a um conjunto de coisas que podemos ou não fazer”. A idade é, portanto, somente um conjunto de anos que vamos juntando num processo linear, mas que determina expetativas e comportamentos. Além disso, é importante termos em conta as condições sociais em que vive a juventude. No que respeita ao desemprego, em Espanha há atualmente perto de 900 000 jovens desempregados, o que representa um passo para a frustração e o desânimo.

Importa dizer que não há muitas diferenças entre Espanha e Portugal no que respeita às taxas de desemprego. Segundo um estudo recente, Portugal é o segundo país da União Europeia com maior desemprego, depois de Espanha. O desemprego em Portugal alcança os 15 % e em Espanha os 23 %, aproximadamente. Estes dados estatísticos de desemprego não afetam apenas os adultos, mas também a juventude, já que destroem muitas ilusões que os jovens têm para com o futuro, como a independência económica ou a formação de uma família estável. O conflito muitas vezes é claro: as empresas buscam gente jovem muito qualificada e com experiência, e os jovens, em muitas ocasiões, não cumprem essas condições, pelo que se fecham muitas portas para eles. Para que a juventude não caia no desânimo, seria bom incentivar as empresas para que contratem gente nova. Segundo uma notícia recente, a UE tem previsto investir 6 000 milhões de euros até 2020 para reduzir o desemprego jovem.

Como conclusão, é importante destacar que é preciso que os agentes sociais e económicos façam um esforço para motivar aos jovens a continuarem a sua formação, quer estudando na universidade ou, no caso de não quererem, facilitar-lhes a sua inclusão no mercado de trabalho. É um objetivo muito complicado, mas é preciso garantir as mesmas oportunidades para a juventude, independentemente da sua condição económica ou social. Desta maneira, evitar-se-á que caiam na desesperança e, assim, podem, se quiserem, começar a construir o seu futuro tanto a nível profissional como pessoal.



Bibliografia:

- Cintra, L. / Cunha, C. (1984). Nova Gramática do Português Contemporâneo. Lisboa: Sá da Costa.

- Conjuga-me: Conjugação de verbos regulares e irregulares, [em linha] [disponível na Internet] URL: http://www.conjuga-me.net/.

- Dicionário Priberam, [em linha] [disponível na Internet] URL: http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx.

- Lloret, Caterina (1998). «As outras idades ou as idades do outro» In Jorge Larrosa e Nuria Pérez de Para (org.). (1998) Imagens do outro. Petrópolis: Vozes. [disponível na Internet] URL: http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3215902.


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