terça-feira, 31 de março de 2015

Juventude

Por:
Alba Díaz
Cristina Piñón

Imagem: http://jetcart.tuningblog.com.br/20196/Juventude-atual/

As gerações mudam com o tempo. É inevitável. Os jovens das gerações atuais já não são como as gerações dos anos 70 e 80. Naqueles tempos, as crianças viam a tv e jogavam na rua. Hoje em dia, os jovens já não fazem essas coisas, agora jogam no computador jogos online com os amigos que estão do outro lado do ecrã e não vivem sem os seus telemóveis.
Infelizmente, isto faz com que muitos deles não tirem boas notas na escola e fiquem sem nenhuma formação para o futuro. Mas o problema aumenta quando vemos nos jornais que aqueles que tiraram um curso e possuem experiência estão desempregados também, já que este facto desmotiva as gerações mais novas.
Hoje em dia não há empregos e os que existem exigem anos de experiência excessivos. Mas são dois os problemas principais: as empresas não querem gente mais velha para continuar a trabalhar com eles, mas também não querem gente jovem sem experiência laboral. Portanto, em muitos casos, as gerações atuais assinam contratos para fazerem estágios em empresas que em muitos casos nem sequer são remunerados.
Tudo parece estar num círculo vicioso, pois a falta de formação e de experiência profissional traz consigo problemas que quase não têm solução. Hoje em dia a experiência laboral é um requisito indispensável para te contratarem numa empresa. Mas o problema é que os jovens não têm experiência de trabalho porque não são contratados precisamente por essa razão. Se nunca são contratados, não podem ganhar essa aprendizagem laboral tão necessária.
Consequentemente, as novas gerações encontram-se no desemprego, que aumenta dia atrás dia. Produz-se, então, um movimento em cadeia: há menos trabalho, a gente gasta menos dinheiro, tem menos capital para viver e isto faz com que aumente a crise económica.
Os jovens que atualmente finalizam os seus estudos universitários encontram-se com este problema, e não conseguem trabalhar naquilo que gostam e para o que foram formados. Ainda que o governo de todos os países tenha tentado ajudar, lançando iniciativas de apoio ao trabalho para os jovens sem emprego, as mudanças não foram visíveis. Por isso, muitos destes jovens consideram a imigração uma possibilidade aberta que não hesitam em experimentar. 
Aqueles que, porém, preferem ficar no país, não têm outra solução a não ser viver em casa de seus pais indefinidamente, visto que não se podem emancipar.
A seguir, deixamos algumas ligações que podem considerar interessantes:

http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1455.pdf

http://www2.metodista.br/outraspalavras/geracoes.htm

2 comentários:

  1. Que saudades me vêm à cabeça quando me lembro da minha infância e de quando brincava com as minhas Barbies na rua :) Concordo totalmente com o vosso artigo. Hoje em dia é muito difícil ver (mesmo nos povos) às crianças jogar com os brinquedos na rua...

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  2. Dantes víamos as crianças a jogar futebol (ou outros jogos) na rua, com os vizinhos. Hoje as crianças jogam sozinhas no seu computador. :(

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